Posso prestar concurso público? Tire todas as suas dúvidas sobre o universo dos concurseiros!
O universo dos concursos ainda é um incógnita para você? Muitas dúvidas ainda te deixam receoso se você é apto ou não a determinado certame? Então, senta que lá vem história… Digo, preste atenção neste conteúdo, pois reúne as respostas para as principais dúvidas dos concurseiros. Confira:
O que é preciso para prestar um concurso público?
Todos os requisitos constam no edital do concurso. Os principais são:
Ser brasileiro nato, de nacionalidade portuguesa ou naturalizado, ou gozar das prerrogativas contidas no art. 12 da Constituição Federal;
Possuir os documentos comprobatórios da escolaridade constante no edital;
Atender, se portador de deficiência, às exigências do edital;
Estar em dia com as obrigações eleitorais;
Estar em dia com os deveres do Serviço Militar, para os candidatos do sexo masculino;
Ter boa conduta comprovada por certidões das Justiças Comum (estadual e federal), Militar (estadual e federal) e Eleitoral;
Estar apto física e mentalmente para o exercício das atribuições do cargo, comprovado por exames médicos;
Ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade.
Como escolher a área desejada para prestar concurso?
Existem diversas áreas de concursos, cada uma com características e atividades próprias. Na hora de escolher em qual delas vai apostar, o candidato deve considerar diversas questões, como afinidade com o tema e salário pretendido.
Os concursos podem acabar?
Confira o que diz o artigo 37, inciso II da Constituição Federal do Brasil de 1988:
“a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.
É impossível, portanto, o fim dos concursos públicos. O que acontece é que existem períodos onde temos um número maior de editais, e alguns períodos de diminuição de editais, mas todos os anos milhões de pessoas conseguem mudar de vida com a chance do serviço público.
Tecnólogo vale como nível superior?
A pergunta parece simples, mas a resposta não é tão direta assim. Isso porque existem várias modalidades de diplomas, e tudo vai depender de como o requisito de escolaridade está expresso no edital. Então, vamos tentar clarear essa questão, trazendo informações sobre o que representa cada formação, e também conhecendo as diversas formas de os editais exigirem a escolaridade de nível superior.
Requisito no edital:
1) Nível superior
Aceita diplomas de: graduação em nível superior (licenciatura ou bacharelado), tecnólogo, curso sequencial de formação específica.
2) Graduação de nível superior
Aceita diploma de: graduação em nível superior (licenciatura ou bacharelado), tecnólogo.
3) Graduação de nível superior, bacharelado
Só aceita diploma de graduação em nível superior, bacharelado.
4) Graduação de nível superior, licenciatura
Só aceita diploma de graduação em nível superior, licenciatura. Lembrando que qualquer diploma só terá validade se for reconhecido pelo MEC.
Formações:
1) Curso sequencial
De formação específica, fornece diploma de nível superior.
Obs.: Existe também o curso sequencial de complementação de estudos, que não tem exigência de autorização pelo MEC e não concede diploma. Não é aceito para concursos de nível superior.
2) Tecnólogo
Os cursos superiores de tecnologia ou graduações tecnológicas são cursos de graduação plena e seus diplomas têm validade nacional. Na prática, são formações mais curtas – de 2 a 3 anos – do que o bacharelado e a licenciatura, porque focam em determinada área específica da carreira.
Atenção: não confunda tecnólogo com curso técnico, que é formação de nível médio e fornece certificado.
3) Licenciatura
Graduação de nível superior, com enfoque abrangente (como o do bacharelado), e prepara o profissional para ministrar aulas na educação básica (níveis fundamental e médio).
4) Bacharelado
Graduação de nível superior, com enfoque abrangente.
Investigação Social
Com relação à investigação da vida pregressa, a pesquisa se restringe basicamente a vida criminal do concursando, quanto a possíveis processos, que só teriam efeito após sentença judicial transitado em julgado, antes do qual se presumiria a inocência do candidato.
A investigação abrange a conduta do candidato, com relação aos aspectos: morais, civis e criminais, bem como a compatibilidade com a condição de servidor público que, eventualmente, irá exercer.
Ter o nome “sujo” impede a posse?
Fazer concurso público todos podem fazer, independente de satisfazerem ou não todas as exigências do edital. Mas na hora de tomar posse, em algumas instituições, por exemplo a Polícia Federal, há verificação dos antecedentes criminais do candidato e também da sua situação no SPC e no Serasa.
Geralmente, essa não é uma exigência dos órgãos. No caso de dúvidas, basta ler o edital do concurso e a Lei nº 8.112, relativa a lei geral do servidor público.
Gravidez é um problema para prestar concurso?
Existem alguns concursos que preveem investigações criminais e testes físicos que podem, de alguma forma, impedir sua classificação. A Polícia Federal, por exemplo, realiza uma pesquisa de antecedentes criminais.
Dependendo de sua condição, grávidas não conseguem completar algumas provas físicas de concursos, o que pode causar uma possível reprovação.
Tatuagem atrapalha?
Recentemente, o STF decidiu que proibir tatuagens de candidatos a cargos públicos é inconstitucional. Portanto, quem tem tatuagem não pode ser desclassificado por esse motivo.
Bancas organizadoras
Chamamos de banca organizadora, a instituição que fica responsável pela elaboração e publicação do edital, escolha dos locais de provas, distribuição dos candidatos nos locais de prova, elaboração e aplicação da prova, divulgação da lista de classificados, entre outras atribuições. Recursos de questões após o gabarito provisório também são analisados e deferidos (ou não) pelas bancas. Normalmente há um grupo de professores especializados, permanentes ou contratados, que são responsáveis pela elaboração das questões.
Fundação Carlos Chagas (FCC)
Realiza concursos federais, estaduais e também municipais. As questões geralmente são bastante objetivas, e mesmo que sejam extensas, não têm muito mistério. Candidatos devem ficar atentos com as provas de Português e de Direito que são bem equilibradas e exigem um grau de análise e conhecimento literal às leis.
Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe)
É, de longe, a mais temida pelos concurseiros. As questões são multidisciplinares e complexas. O Cespe aposta em questões em que é preciso assinalar certo e errado nos enunciados e isso pede atenção redobrada dos candidatos. Isso porque a banca anula a questão inteira se o concurseiro errar apenas parte da resposta.
Cesgranrio
Costuma realizar os concursos da Petrobras, de bancos, do IBGE. O nível de cobrança é médio e é conhecida como uma banca metódica com provas separadas por matérias. As questões são parecidas com as da Fundação Carlos Chagas, com a cobrança de texto de lei e enunciados não tão complexos quanto os do Cespe.
Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Faz concursos de câmaras municipais, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e secretarias. É a banca responsável pela prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). É uma banca imprevisível, não tem padrão, muda muito de uma prova para outra. Traz texto longos para interpretação de texto e gramática. Na parte de direito tem cobrado casos práticos e, questões multidisciplinares envolvendo também texto de lei.
Vunesp
Responsável pelos concursos da Polícia Civil paulista, tribunais de justiça, Cetesb, prefeituras paulistas, entre outros. A prova de português costuma ser bastante elementar, cobra bastante gramática, mas pode ser que uma ou outra questão seja mais complexa. Em Direito, o candidato deve conhecer bem o texto da lei.
Esaf
Também costuma deixar os concurseiros de cabelo em pé. Faz concursos da Fazenda e do Tesouro Nacional. É uma banca polêmica que traz temas em que não há consenso entre os doutrinadores. Diante disso, seus concursos acabam tendo volume de recursos o que pode até atrasar o andamento da seleção.
Sobre a Prova
Quais são os pontos fracos na hora da Prova? É curioso como tem gente que sabe muito, mas na hora da prova não consegue aproveitar todo o seu conhecimento e obtém um resultado menos expressivo do que poderia.
Outras pessoas, mesmo que não estejam tão bem preparadas em todas as matérias, mantêm uma postura de serenidade e de lucidez de tal forma que conquistam uma pontuação além da que seria esperada.
Para sair do primeiro grupo e transformar seu estudo em desempenho máximo, é necessário identificar o que acontece no momento em que você está diante da prova de verdade. Pode ser um fator ou vários, mas, de modo geral, todos têm solução.
É preciso ter um “plano” de prova?
Esse é um aspecto que pode gerar vantagem ou desvantagem para o candidato. Porque o tempo é igual para todos, mas alguns entram em desespero quando veem o final da prova chegar. Enquanto isso, o candidato que estabeleceu uma boa estratégia usa da melhor forma o tempo disponível e não se apavora.
A escolha da ordem em que as matérias serão resolvidas na prova é importante para obter um bom resultado. As que demandam cálculos ou leituras extensas não devem ser as últimas, porque o cansaço pode atrapalhar a disposição para questões trabalhosas.
Essa é uma decisão que deve ser tomada com antecedência, depois de uma avaliação objetiva – de preferência, na semana anterior. Durante a prova, todos os fatores ficam intensificados em razão do estresse do momento e isso pode comprometer a clareza para traçar a melhor estratégia.
Como lidar com as reprovações?
- Viva o “luto” – Fique triste, mas aceite e siga em frente.
- Só existem dois caminhos: Prosseguir ou Desistir.
- Examine as causas
- Trace a nova estratégia
- Retome os estudos
- Invista na sua preparação
Você é o ÚNICO RESPONSÁVEL PELA SUA MUDANÇA!
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